Brilho intenso,
afago na alma,
toque suave,
mãos aveludadas,
olhar que transcende
espaços e tempos,
presença no agora,
ancorada em histórias
interligadas em teias
de afetos permanentes
situados na mente da criação onipresente.
Sorriso encantado,
cura corações machucados,
arduamente cansados
da batalha cósmica
entre vivências temporariamente desconectadas.
Amor que irradia gratidão,
sonhos vividos em outra dimensão,
abraço apertado
suaviza a saudade
de vidas passadas.
Paz no espírito,
leve feito pétala de rosa,
levada pelo vento,
flutua acima dos problemas,
observa a materialidade se desfazer
no decorrer do tempo.
Eternidade de laços
em suspiros aliviados
da energia densa
dos desafetos traumáticos,
desavenças e disputas
sem sentido na imensidão do universo estrelado.
Choro de felicidade,
amor, verbo conjugado,
substantivo reproduzido
ad infinitum,
abstrato e corporificado
em ritmos que perscrutam intensidades
de olhares que compartilham intimidades.
Símbolo de amor disseminado
através de galáxias
em mundos unidos ao Todo,
de longe imaginado.
Imagem de Chil Charlchil por Pixabay (gerada por IA).
