num “espaço” granulado,
onde o tempo não existe.
Informação ad infinitum,
contextualizada em eventos
que parecem ser efêmeros,
mas são apenas parte de um tempo
subjetivamente diferente.
Meu espírito habita outros corpos
na renovação eterna da vida.
Ondas de sentimentos em um oceano de gestos indecifráveis,
esperando a palavra mágica
para serem (re)significados.
Luz das estrelas em olhares perdidos,
restos de universo em suspiros de saudade,
versos em formas de quarks
poetizam a vida na matéria fluída.
Espirais de nostalgia,
corpos entrelaçados,
explosões de vida
em meio a “ordem” que parece caótica
de um sistema auto-organizado.
Possibilidades infinitas,
nada é estático,
movimento ricocheteante,
ora esquenta, ora esfria
no eterno ir e vir da vida.
Imagem de Echonn por Pixabay